"Porque todas nós podemos ser sereias"...

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Emagreça Já!!!

A obesidade não afeta apenas a saúde, mas interfere na vida social e profissional, segundo uma pesquisa realizada pelo Hospital do Coração (HCor), de São Paulo. Metade das pessoas entrevistadas afirmou que não se casaria com uma pessoa gorda. O estudo, que entrevistou 600 cariocas e paulistanos de ambos os sexos, mostrou ainda que para 78% dos entrevistados a obesidade influencia no casamento.
“O gordo sofre segregação. E o problema não é estético. As pessoas temem se casar com uma pessoa que vai ter mais dificuldades de saúde, como hipertensão, problemas cardiovasculares e na coluna. Além de dificuldades no sono e ronco”, afirma o nutrólogo Daniel Magnoni, que coordenou o estudo. “Entre os homens, 54% afirmaram que não se casariam com uma mulher obesa. Enquanto 46% das mulheres disseram o mesmo”.


O problema aparece mais entre pessoas de maior poder aquisitivo. “Entre as pessoas da classe A, 66% disseram que não assumiriam uma união com uma pessoa obesa. Já entre aqueles da classe B, o índice é de 44%”, diz Magnoni.
A pesquisa, lembra Magnoni, não fez distinção entre obesidade e excesso de peso. E mostrou que 81% dos entrevistados acreditam que a obesidade interfere no crescimento profissional. “Um estudo da Catho, empresa de recrutamento profissional, mostra que a obesidade é o terceiro fator de objeção do empregador na hora da contratação de um executivo. A obesidade só perde para a inconstância em empregos e o tabagismo”, diz o médico, lembrado que obesos sofrem preconceito até quando vão frequentar academia. “Emagrecer não é fácil”, conclui. 


O número de cirurgias bariátricas no Brasil aumentou 500% na última década. O procedimento, indicado em casos de obesidade mórbida, foi realizado 5 mil vezes em 1999. Já em 2009 foram realizadas 30 mil cirurgias no País, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.
O crescimento colocou o Brasil na segunda posição do ranking mundial desse tipo de cirurgia, atrás dos Estados Unidos, que realiza anualmente 300 mil procedimentos por ano.
“O crescimento está relacionado ao aumento da população obesa e ao reconhecimento de que é um procedimento eficaz”, diz o presidente da entidade, Thomas Szego.

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